PRIMEIRO ATO DE CULPA
Ontem as palavras se acabaram...
e a noite tornou-se mais noite, mais turva.
Um quase frio roçou os braços daquele momento
e, densa, a madrugada suspirou ofegante:
um perfume se revelando como luz...
Ontem as bocas foram um silêncio tiritante
e houve diálogos, juras, clamores, gritos...
flutuando pela penumbra, aprisionados.
Ontem: um medo indomável.
Hoje: uma alma contrita.
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