terça-feira, 26 de abril de 2011

AGOSTOS


Deixa as folhas se perderem na ventania.
Deixa a poesia se espalhar
e a loucura confundir-se com a sensatez.
As palavras hão de frutificar,
materializando-se nas janelas, nas salas, nas camas, nas entranhas...

Praças, adolescentes...
Calçadas, violões...
Na mistura, poesia pura.
Palavras planando despretensiosas.
Qualquer coisa de sublime nascendo da simplicidade.