segunda-feira, 30 de setembro de 2013
A DEUSA E O ANJO
era uma deusa e um anjo poeta
palavras risos juras e segredos
delicadezas nos amanheceres
música lágrimas paixão e medo
uma deusa de olhos claros e belos
linda e radiante pelos corredores
um anjo bobo e seus versos singelos
e alma prostrada e cego de amores
então um dia suas mãos se tocaram
seus olhares descobriram razões
suas adolescências se encontraram
uniram-se em um só seus corações
e já não precisaram dizer nada
e já não necessitam escrever
a Deusa e o Anjo de almas encantadas
só por olhares se fazem entender
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terça-feira, 24 de setembro de 2013
SERENAS
Quero uma manhã de sol soprando em meu rosto.
Um sol recém nascido, de pele rosada.
Que ele desenhe algo no horizonte que seja
a tua silhueta: suave, morena...
Quero uma manhã de sol, tranquila, silente.
Que dela ressoe algo nas abóbadas dos arvoredos
que seja a tua voz: delicada, pequena...
Quero uma manhã de sol, morna e dourada.
Que dela repouse algo em minhas mãos
que sejam as tuas mãos: seguras, serenas...
Um sol recém nascido, de pele rosada.
Que ele desenhe algo no horizonte que seja
a tua silhueta: suave, morena...
Quero uma manhã de sol, tranquila, silente.
Que dela ressoe algo nas abóbadas dos arvoredos
que seja a tua voz: delicada, pequena...
Quero uma manhã de sol, morna e dourada.
Que dela repouse algo em minhas mãos
que sejam as tuas mãos: seguras, serenas...
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domingo, 22 de setembro de 2013
CÓDIGO
Dou-te o meu silêncio e minha ternura
em troca de um olhar sem compromisso.
E dou-te meu coração submisso,
gratuito, livre, pleno de loucura.
Poemas novos com ou sem poesia
e a poesia com ou sem poemas;
pontos, acentos, desejo, grafemas,
pautas e notas, beijos, melodias...
De um velho violão, acordes miúdos
e minha alma tola e encantada.
Dou-te isso tudo e isso é quase nada,
mas do que tenho e posso dar-te é tudo.
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sábado, 14 de setembro de 2013
PEQUENO SONETO INGÊNUO
Vastas medidas de chão,
vasto pasto, postes toscos,
poucas bestas, tanta mosca,
corpos mortos: podridão.
Rala e escassa comida,
pratos postos, mesa pobre,
“velha praga”, frio e fome,
dias longos, pouca vida.
Tez opaca a do pecado,
porque ao grande pecador
permite-se ter pecado.
Se pra todos é o perdão,
por que pecam ricos, pobres
e se paga a redenção?
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sexta-feira, 13 de setembro de 2013
ROLETA RUSSA
E se, repentinamente, eu me convencesse
de que estes olhos se me tornaram
grande razão
...pra sorrir?
...pra viver?
...pra morrer?
Melhor não pensar:
pode ser que eu não soubesse bem qual opção escolher.
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ALADAS
Fez o sol que esperávamos
e um vento perfeitamente ideal.
Nas asas coloridas da manhã
só senti tua ausência,
sem motivos...
inesperada...
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quarta-feira, 11 de setembro de 2013
AGOSTOS
Deixa as folhas se perderem na ventania.
Deixa a poesia se espalhar
e a loucura confundir-se com a sensatez.
As palavras hão de frutificar,
materializando-se nas janelas, nas salas, nas camas, nas
entranhas...
Praças, adolescentes...
Calçadas, violões...
Na mistura, poesia pura.
Palavras planando despretensiosas.
Qualquer coisa de sublime nascendo da simplicidade.
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GEOMETRICAMENTE
Cantar estrofes por pura alegria
e, livre de receios ou temores,
versificar em nome dos amores,
da paz, da terra, da própria poesia,
é possuir o universo nas mãos,
e, assim, brincar de ser onipotente.
É acreditar que no seu coração
se realiza tudo o que se sente.
Arrancar as palavras dos teclados
e libertá-las às cores, aos ventos,
ao céu, às ruas, às casas, ao povo,
é libertar também o pensamento
e desacorrentar-se do passado.
É ter coragem de viver o novo!
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domingo, 8 de setembro de 2013
RETORNANDO...
A Velha Estrada é um lugar confortável...
e é por isso que sempre voltamos!
A melancolia cede lugar a um novo tempo.
E, após as batalhas que temos travado, é tempo de bonança, enfim...
e é por isso que sempre voltamos!
A melancolia cede lugar a um novo tempo.
E, após as batalhas que temos travado, é tempo de bonança, enfim...
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