embriagado, por essas noites, por essas ruas.
Um grande poeta, pequeno e triste:
o mais ilustre dos boêmios.
Salvam-lhe a vida os versos rimados:
sete sílabas repetindo
o amor e a saudade.
O poetinha cujo futuro
não vê o sol nascer:
morre com a noite e renasce com a noite...
Não precisa ser feliz porque
ninguém à sua volta é feliz.
E ninguém, sendo feliz, permanece à sua volta.
Só os infelizes pagam-lhe uma bebida...
E são, esses, sua platéia.
Carrega a inspiração no bolso da camisa
e faz uso dela sempre que necessário,
para saciar a fome,
a sede,
o vício...
Ao poeta pequeno, reverências!...
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Paladar nº 4
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário