segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Bucólico

E são estas, as verdes manhãs de verão,
adornadas por sabiás e sol,
as afrontas à minha tola crença
no paradoxo de metal.
Um arrebol preguiçoso
descortina, rotineiro, o mundo do operário,
e do mestre
e do aluno
e da mãe.
E a mesma razão que me cala
me faz entoar um cântico,
que não seja pálido... nem grave.
Que não seja hipócrita:
um canto de total serenidade.
Um canto de vida, não de sobrevivência!
Se os idiotas nos vencerem, nos deixarão lições.
Se aprendermos, sobreviveremos.
Se seguirmos na luta, viveremos.
O sol segue seu curso.
Que ele nos traga vontade de cantar...
e coragem para viver.

...

2 comentários:

  1. Demais!... colei no meu mural hoje.Conhecia o livro, minha filha trouxe pra casa,amei as poesias hoje resolvi buscar na net, achei e postei com os créditos para o blog....lindas!

    ResponderExcluir